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terça-feira, 28 de maio de 2013

FALCÃO: A REALIDADE DO FUTSAL BRASILEIRO



Por Falcão, 

“No Brasil a gente tem números do futsal absurdos, mas que não são vendidos. Eu acho que a nossa confederação, lá em cima, tem que focar um pouquinho mais no esporte... Vou te falar números rápidos aqui: o vôlei tem uma liga com dez equipes, enquanto nós temos uma liga com 19 para 20. O vôlei tem uma liga paulista com seis ou oito equipes e um nível totalmente diferente da (equipe) top para a última. Já nós temos um campeonato paulista de 19 equipes, uma série prata de 19 equipes. Então nós temos muita força, mas não é vendido lá em cima”.

“Acho que a confederação vê o marketing como um custo e não como um investimento. E quando você vê o NBB (Novo Basquete Brasil), o basquete, que deu um ‘boom’ por causa de organização, por vender o esporte. O vôlei se mantém porque, lá em cima, eles pensam em vender o esporte. E, na nossa modalidade, a liga é organizada, é um sucesso, os clubes são um sucesso, só que, lá em cima, o esporte é mal vendido”.

“Para mim é muito bom. Você ter mais de 70% do esporte, da mídia em um jogador, é muita diferença. Para mim é ótimo, mas para o esporte não. Então a gente espera realmente que o esporte crie novos ídolos . Eu poderia ficar quietinho no meu canto: ‘não, para mim está bom’. Mas não, eu penso no esporte. Daqui a dois, três anos eu quero parar de jogar e tem que ter isso com mais atletas. Direcionado muito para um atleta é complicado”.

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